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Foto do escritorFelipe Barrueco Tavares

Como Identificar Ativos para Lastrear um CRI

Saiba como identificar os melhores ativos para lastrear um CRI e garantir uma captação de recursos segura e eficiente. Neste artigo, vamos explorar os tipos de ativos que podem ser usados como lastro e como trabalhar com uma securitizadora para uma emissão bem-sucedida. Continue lendo para descobrir exemplos e dicas práticas.


O Que é Lastro em um CRI?


O lastro é a base que sustenta um CRI, e pode ser entendido como os ativos que geram os fluxos de caixa futuros que irão garantir o pagamento dos investidores. Para um CRI, os ativos mais comuns são recebíveis de contratos imobiliários, como parcelas de venda ou aluguéis de imóveis.

Para ajudar a entender, vamos seguir um exemplo real:


Case 1: Cury Construtora e CRI de R$ 100 milhões.

A Cury Construtora lançou um CRI com lastro em recebíveis de vendas de seus projetos de imóveis residenciais. Ao usar contratos de venda como lastro, a empresa conseguiu transformar parcelas futuras em dinheiro imediato, acelerando seus novos projetos.


1. Entendendo seus ativos: o primeiro passo

Se você quer emitir um CRI, primeiro precisa identificar quais ativos vão servir de lastro. Esses ativos são o que vão sustentar a operação e atrair investidores. Eles precisam ser:

  • Concretos e previsíveis: Recebíveis com pagamento previsível, como parcelas mensais de contratos de venda, são ideais.

  • Confiáveis: Quanto mais estável for o fluxo de caixa gerado, mais atraente será o CRI para investidores.


Exemplo de Tipos de Ativos Comuns para Lastrear um CRI:

Tipo de Ativo para Lastrear CRI

Descrição

Recebíveis de Venda de Imóveis

Parcelas de apartamentos, casas ou terrenos vendidos a prazo.

Recebíveis de Aluguéis Comerciais

Aluguéis de espaços comerciais, como lojas, escritórios e galpões logísticos.

Financiamentos Imobiliários

Fluxo de caixa de contratos de financiamento de imóveis.

Recebíveis de Venda de Lotes

Parcelas de contratos de loteamentos, usados por incorporadoras.

Recebíveis de Imóveis para Temporada

Rendas de imóveis de aluguel curto, como apartamentos para locação.

Recebíveis de Contratos BTS

Contratos de construção sob medida para um locatário específico.

Recebíveis de Condomínios Logísticos

Contratos de aluguel de galpões para distribuição.

Recebíveis de Imóveis Industriais

Contratos de venda de fábricas e instalações industriais.

Parcelas de Crédito Associativo

Financiamentos durante a construção, usados como lastro.

2. Analise a previsibilidade dos pagamentos

Investidores querem segurança. Ao usar contratos de venda ou aluguel como lastro, você precisa garantir que os pagamentos sejam constantes e previsíveis. Isso traz confiança para o mercado. Se você tiver um histórico de inadimplência baixa e contratos sólidos, seus recebíveis serão vistos como ativos confiáveis.


3. Qualidade e estrutura dos contratos

É essencial que os contratos usados como lastro sejam bem estruturados e legalmente válidos. Eles devem especificar claramente os termos de pagamento, cláusulas de garantia e prever medidas contra inadimplência. Vamos para um exemplo:

  • Case 2: RNI Negócios Imobiliários RNI lançou um CRI onde o lastro foram contratos de venda de unidades habitacionais em um grande projeto de loteamento. Os contratos estavam bem estruturados, com previsões para possíveis atrasos e juros de mora, garantindo um fluxo de caixa robusto.


4. Como funciona o processo de Securitização com uma Securitizadora

A securitizadora é uma peça-chave para transformar seus recebíveis em um CRI. Veja o passo a passo:

  1. Seleção de Ativos: Comece identificando contratos de venda ou aluguéis que geram um fluxo de caixa previsível. A securitizadora analisará esses ativos para validar sua viabilidade como lastro.

  2. Estruturação da Operação: Após selecionar os ativos, a securitizadora define a estrutura financeira e legal do CRI. Isso inclui taxas, prazos e garantias que vão sustentar o título.

  3. Emissão dos Títulos: Com tudo estruturado, a securitizadora emite os CRIs, que são vendidos a investidores interessados. Esses investidores, por sua vez, compram os títulos confiando no fluxo de caixa futuro dos ativos lastreados.

  4. Administração e Monitoramento: A securitizadora continua acompanhando o pagamento dos recebíveis para garantir que tudo corra conforme o planejado, assegurando a confiança dos investidores na operação.


Conclusão

Trabalhar com uma securitizadora experiente simplifica o processo, garantindo que seus ativos estejam bem estruturados e prontos para captar recursos de forma segura e eficiente. Assim, você pode acelerar seus projetos e crescer no mercado imobiliário.

Pronto para transformar seus recebíveis em capital imediato? Entre em contato conosco e descubra como uma securitizadora experiente pode ajudar a estruturar sua emissão de CRI.




 

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